Data: 04/Jun/2020
Com a pandemia do novo coronavírus (COVID-19), o mundo está vivendo grades desafios. Mesmo com esses desafios, a cadeia de alimentos (da produção até a entregado no consumidor), não pode parar, pois é considerada uma atividade essencial.
Órgãos como ANVISA, OMS e autoridades internacionais relacionadas ao controle sanitário de alimentos, indicam não haver evidências de contaminação por meio de alimentos, no entanto, é essencial manter o atendimento às Boas práticas de Fabricação e de Manipulação de Alimentos.
Além da aplicação dos procedimentos de Boas práticas de Fabricação, as indústrias devem avaliar a necessidade de intensificar as medidas e ou até a implementação de novos procedimentos.
Abaixo estão algumas ações importantes:
Aumentar a quantidade de turnos também é recomendado, reduzindo o número de funcionário por turno de trabalho e com isso reduzindo os riscos de disseminação.
Lembrando que esta prática já faz parte das Boas Práticas de Fabricação e devem ser realizadas sempre que:
- Tossir, espirrar, coçar ou assoar o nariz;
- Coçar os olhos ou tocar na boca;
- Preparar alimentos crus, como carne, vegetais e frutas;
- Manusear celular, dinheiro, lixo, chaves, maçanetas etc.
- Ir ao sanitário;
- E ao retornar dos intervalos.
Caso a secagem das mãos seja feita através do uso de aparelhos automáticos de fluxo de ar, devem ser realizados e seguidos o procedimento de limpeza e desinfecção, para garantir que o uso seguro do equipamento.
O Uso de álcool em gel pode ser usado de forma complementar e sem restrições para manter a higienização das mãos.
O reforço da informação da importância da higienização das mãos também é recomendada e pode ser feita através de cartazes com orientações sobre os métodos de higienização das mãos e a frequência correta.
Além desses ambientes, outras áreas da planta devem ser limpas e higienizadas conforme os procedimentos de boas práticas, como banheiros, vestiários, vias de acesso e pátios. Se necessário a organização também deve avaliar a necessidade de aperfeiçoar o método e a frequência de limpeza dessas áreas.
Os produtos utilizados para limpeza e desinfecção devem ser próprios para esta função e devem ser regularizados pela ANVISA.
O uso de celulares dentro das áreas de produção é proibido e medidas de higienização e limpeza desses equipamentos devem ser realizados.
O uso de adornos pessoais que possam acumular sujeiras nas mãos, como anéis, brincos, pulseiras, relógios também devem ser restritos nas áreas de manipulação.
As recomendações de não usar unhas grandes ou com esmaltes devem ser mantidas.
Os atos de tossir, comer, fumar, cantar, assoviar ou outras práticas anti-higiênicas devem ser proibidas dentro das áreas de produção.
A organização deve garantir que equipamentos de proteção individuais, como luvas, máscaras e óculos, tenham em quantidade que permita sua troca em frequência adequada.
Bruno Quirino da Rocha
Consultor Pleno RM
Especialista em Segurança de Alimentos.
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